Além de esclarecer dúvidas sobre a implementação do novo módulo, Werneck também pontuou duas questões fundamentais:
1) Melhor aproveitamento dos recursos humanos durante essa fase de modernização e transformação dos sistemas da Polícia Federal, garantindo que o efetivo seja alocado de maneira estratégica para lidar com as mudanças tecnológicas.
2) Integração do ePol com os sistemas do Judiciário (PJE e EPROC), uma vez que os Escrivães de Polícia Federal (EPFs) ainda enfrentam um volume significativo de trabalho manual para replicar e atualizar dados entre o sistema da PF e as plataformas do Judiciário, gerando retrabalho desnecessário. Essa automação poderia poupar muito tempo e reduzir falhas, trazendo maior eficiência para a atividade policial, liberando mão de obra policial altamente qualificada para investigações de alto valor agregado.
Com esse passo, a COGER fecha um importante ciclo de atualizações iniciadas após a implementação do módulo de bens e custódia, demanda histórica da categoria após a migração do SISCART para o ePol. Agora, a preocupação maior da ANEPF é garantir que a próxima fase contemple a interligação entre o ePol e os sistemas judiciais, minimizando retrabalhos e impulsionando a modernização das investigações.
A ANEPF permanece acompanhando de perto todas as evoluções tecnológicas que impactam a categoria e reforça o compromisso de defender os interesses e necessidades dos EPFs nessa nova realidade digital.
Brasília, 02/04/2025.