terça-feira, 29 de abril de 2025

ANEPF segue ativa na construção de melhorias para o cargo de EPF, realizando reuniões com DGP e ANP


Em continuidade ao compromisso da ANEPF com a defesa e a valorização do cargo de Escrivão de Polícia Federal (EPF), informamos aos nossos filiados que, no último dia 28 de abril de 2025, realizamos importante reunião institucional com a Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP/PF) e com a Diretoria de Ensino da Academia Nacional de Polícia (ANP/PF).

A reunião teve como objetivo apresentar sugestões de aperfeiçoamento no contexto do concurso público para EPF e do Curso de Formação Profissional (CFP), sempre em sintonia com as profundas transformações tecnológicas, procedimentais e institucionais que vêm moldando a realidade da atividade de polícia judiciária e administrativa na atualidade.

Durante o encontro, a ANEPF ressaltou a necessidade de:

  • Atualizar a estrutura das disciplinas cobradas no concurso público, buscando sua adequação à realidade digital dos procedimentos policiais digitais;
  • Harmonizar a formação operacional dos cargos policiais da base, para reforçar a integração e a mobilidade funcional dentro da Polícia Federal;
  • Modernizar pontualmente a descrição das atribuições do cargo de EPF no edital, refletindo a atuação prática atual, cada vez mais tecnológica, estratégica e integrada.

Em sequência à reunião, a ANEPF protocolou o Ofício nº 006/2025 – ANEPF, consolidando essas sugestões para análise da Administração.

Reiteramos que todo o trabalho é realizado em espírito de cooperação e respeito institucional, em harmonia com as realidades e aspirações dos demais cargos, sempre buscando contribuir de maneira técnica e propositiva para o fortalecimento da carreira policial federal e a valorização dos escrivães de polícia.

Seguiremos atentos e atuantes, sempre visando a construção de um cargo útil, moderno, necessário e reconhecido — à altura das exigências da sociedade e da missão da Polícia Federal.

Contamos com o apoio de todos os colegas nessa caminhada. A luta é coletiva! #JuntosSomosMaisFortes

Diretoria da ANEPF
Brasília, 29/04/2025

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Filie-se à ANEPF

  



O momento é agora: filie-se à ANEPF e fortaleça a luta pela transformação do nosso cargo

Caros colegas Escrivães de Polícia Federal,

Estamos vivendo uma era de transformações profundas na Polícia Federal — mudanças tecnológicas, processuais e culturais que vêm redesenhando o cenário da investigação criminal e da atuação policial no Brasil.

O inquérito policial já não é mais físico. A atuação "cartorial" tradicional está sendo superada por sistemas como o ePol, por fluxos digitais, inteligência artificial e integração entre instituições. Ao mesmo tempo, o escrivão de hoje atua em grupos táticos, operações de campo, análises estratégicas e missões sensíveis, além de contribuir diretamente com a qualidade técnica e jurídica dos procedimentos investigativos.

Nosso cargo já mudou. Agora, ele precisa ser transformado também de fato e de direito.

A ANEPF vem encampando, de forma firme e propositiva, as pautas que refletem esse novo tempo, mas nenhuma dessas transformações será conquistada sem força de base.

🔹 A luta é coletiva. A voz é da base. A ANEPF é sua.

Por isso, convidamos você, EPF da ativa ou aposentado, a se filiar à ANEPF e se juntar a um movimento classista sério, técnico e determinado a garantir o nosso lugar na PF do futuro.

Filiando-se, você fortalece a legitimidade da entidade, amplia nossa capacidade de articulação com a Direção-Geral, o MJSP, e o Congresso Nacional, e passa a contribuir diretamente com os rumos do nosso cargo.

👉 Para saber como se filiar e conhecer as condições, acesse:

Se queremos ser reconhecidos como indispensáveis, precisamos estar organizados. A ANEPF é o nosso instrumento de transformação.

Junte-se a nós!

Diretoria da ANEPF
Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal

domingo, 20 de abril de 2025

A VERDADE SOBRE A DEFESA DA ANEPF: MODERNIZAR O CARGO DE ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL É VALORIZAR A PRÓPRIA POLÍCIA FEDERAL

  


Nos últimos tempos, diante da crescente repercussão sobre os debates envolvendo a estrutura da carreira policial federal, a ANEPF vem reafirmar de maneira clara e transparente sua principal pauta de atuação: a defesa da valorização, modernização e reconhecimento institucional do cargo de Escrivão de Polícia Federal (EPF), sempre com responsabilidade, compromisso com a categoria e respeito à Polícia Federal como um todo.

É importante deixar claro: o Escrivão de Polícia Federal não quer virar Agente de Polícia Federal. Essa é uma simplificação equivocada — e muitas vezes maliciosa — da pauta legítima e estratégica que defendemos.

O que a ANEPF e a categoria dos EPFs propõem é a transformação do próprio cargo, a partir de uma constatação objetiva: o modelo atual está defasado diante das profundas transformações tecnológicas, operacionais e organizacionais pelas quais a PF vem passando.

A realidade funcional do EPF hoje é muito mais ampla do que aquela imaginada por quem ainda associa o cargo a um papel meramente cartorial ou de apoio ao delegado. O Escrivão atua de forma altamente especializada e estratégica em diversas frentes da atividade policial, incluindo:

  • Tecnologia e inovação, com domínio de sistemas como o ePol (inquérito eletrônico) e análise de provas digitais;

  • Inteligência e análise investigativa, organizando fluxos processuais, provas, documentos e dados em investigações sensíveis;

  • Ações táticas e operacionais, com participação ativa em operações, missões de campo e cumprimento de mandados;

  • Atuação em grupos especializados, como COT, GPI, CAOP, NEPOM e outros;

  • Polícia administrativa, exercendo com a mesma competência dos APFs funções como emissão de passaportes, controle de armas e produtos químicos, fiscalização de segurança privada, imigração e fronteiras;

  • Instrutoria técnica e operacional, com EPFs atuando como professores nas áreas de armamento, tiro, tática policial e procedimentos operacionais na Academia Nacional de Polícia.

Ou seja: o cargo de EPF não está sendo esvaziado — ele está sendo formalmente subutilizado, justamente por ainda estar preso a uma moldura jurídica ultrapassada.

Por isso, a ANEPF defende dois caminhos legítimos e complementares:

Plano A – A Unificação dos Cargos

A unificação dos cargos de EPF e APF em um novo cargo moderno, técnico, abrangente e valorizado: o Oficial de Polícia Federal (OPF). Essa proposta já foi inclusive contemplada na primeira minuta da Lei Orgânica da Polícia Federal (LOPF), elaborada pela própria Direção-Geral da PF. A unificação elimina sobreposições, amplia as possibilidades funcionais, fortalece a identidade policial integrada e reflete a evolução natural da carreira de base da PF.

Plano B – A Transformação Estrutural do Cargo de EPF

Caso a unificação não encontre respaldo político imediato, a ANEPF defende, de forma paralela, o plano de transformar o cargo de EPF em um cargo moderno, relevante e indispensável, com identidade própria e compatível com as novas exigências da PF e da sociedade. Isso inclui:

  • Atualização dos conteúdos do concurso público;

  • Reformulação curricular do Curso de Formação na ANP;

  • Redefinição de atribuições legais e normativas do cargo;

  • Inclusão do EPF em políticas institucionais de especialização e capacitação;

  • Valorização salarial e funcional compatível com a complexidade da função.

Esse plano B não inviabiliza o plano A, mas fortalece a atuação institucional do EPF enquanto isso não se concretiza. Como já foi dito por muitos colegas: se a unificação for o limão, o plano B é a limonada – mas bem feita, bem gelada e servida com responsabilidade.




CONCLUSÃO

O que está em jogo não é um desejo de "ser outro cargo", mas sim de tornar o cargo de EPF compatível com o século XXI, com as novas tecnologias, com o novo perfil das investigações criminais e com o próprio futuro da Polícia Federal.

A sociedade brasileira precisa de uma PF mais eficiente, mais inteligente e mais integrada. Valorizar o Escrivão de Polícia Federal é valorizar a engrenagem que garante a legalidade, a robustez jurídica e a efetividade das investigações. E isso se faz com reconhecimento institucional, modernização funcional e coragem para mudar.

Seguiremos firmes nessa missão. Com responsabilidade, estratégia e escuta ativa da nossa base.

COMUNICADO OFICIAL – ELEIÇÕES DA ANEPF 2025

A Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal (ANEPF) informa aos seus filiados que, conforme previsto em seu Estatuto Social, será realizada, dentro de aproximadamente dois meses, a eleição para a nova Diretoria Executiva e para o Conselho Fiscal e Deliberativo da entidade, referente à gestão 2025–2028.

A participação no processo eleitoral é um direito assegurado a todos os associados em dia com suas obrigações estatutárias, razão pela qual reforçamos a importância de que todos os filiados regularizem, caso necessário, sua situação junto à ANEPF com a devida antecedência.

📌 Condições para participação na eleição:

  1. Estar regularmente filiado à ANEPF;
  2. Estar em dia com as contribuições associativas até a data da eleição.

📌 Valor da contribuição:

  • R$ 10,00 por mês, ou
  • R$ 120,00 por ano.

As informações mais atualizadas sobre formas de pagamento e filiação estão disponíveis no link abaixo:

🔗 Clique aqui para acessar

Reforçamos que a participação de cada EPF, seja da ativa ou aposentado, é essencial para o fortalecimento institucional da ANEPF e para a continuidade da representação responsável, ativa e combativa da categoria dos Escrivães de Polícia Federal.

Contamos com o envolvimento de todos neste importante momento democrático.

Atenciosamente,

Diretoria da ANEPF

Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal

quarta-feira, 2 de abril de 2025

ANEPF participa de apresentação sobre novo Módulo de Gestão de Tarefas do ePol e destaca demandas da categoria em reunião com a COGER



Na manhã desta quarta-feira (2/4/2025), o presidente da ANEPF, Flavio Werneck, participou de uma reunião promovida pela COGER para apresentar às entidades de classe o novo Módulo de Gestão de Tarefas do ePol, também conhecido informalmente como “despacho estruturado”. Durante o encontro, foram demonstradas as principais funcionalidades do sistema, seu fluxo de utilização e as vantagens previstas para otimizar a rotina de trabalho dos policiais de todos os cargos, que agora terão obrigação de utilizar o sistema, dispensando a utilização de sistemas paralelos, como por exemplo o SEI. O módulo tem previsão de entrar no ar neste mês de Abril.

Além de esclarecer dúvidas sobre a implementação do novo módulo, Werneck também pontuou duas questões fundamentais:

1) Melhor aproveitamento dos recursos humanos durante essa fase de modernização e transformação dos sistemas da Polícia Federal, garantindo que o efetivo seja alocado de maneira estratégica para lidar com as mudanças tecnológicas.

2) Integração do ePol com os sistemas do Judiciário (PJE e EPROC), uma vez que os Escrivães de Polícia Federal (EPFs) ainda enfrentam um volume significativo de trabalho manual para replicar e atualizar dados entre o sistema da PF e as plataformas do Judiciário, gerando retrabalho desnecessário. Essa automação poderia poupar muito tempo e reduzir falhas, trazendo maior eficiência para a atividade policial, liberando mão de obra policial altamente qualificada para investigações de alto valor agregado.

Com esse passo, a COGER fecha um importante ciclo de atualizações iniciadas após a implementação do módulo de bens e custódia, demanda histórica da categoria após a migração do SISCART para o ePol. Agora, a preocupação maior da ANEPF é garantir que a próxima fase contemple a interligação entre o ePol e os sistemas judiciais, minimizando retrabalhos e impulsionando a modernização das investigações.

A ANEPF permanece acompanhando de perto todas as evoluções tecnológicas que impactam a categoria e reforça o compromisso de defender os interesses e necessidades dos EPFs nessa nova realidade digital.

Brasília, 02/04/2025.

terça-feira, 1 de abril de 2025

Modernização do Cargo de EPF Ganha Destaque na Imprensa

A Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal foi pauta na coluna Na Mira, do repórter Carlos Carone, no portal Metrópoles. Na matéria, discute-se a urgência de modernizar o cargo de Escrivão de Polícia Federal para acompanhar as demandas de uma investigação cada vez mais digital e dinâmica

Seja por meio da transformação e valorização das atribuições atuais, seja pela unificação com o cargo de Agente de Polícia Federal, a proposta contempla a criação do Oficial de Polícia Federal (OPF), uma inovação que pode trazer grandes benefícios para toda a categoria.

Um dos principais motivos para defender essa modernização é o cenário tecnológico em rápida evolução, que mudou radicalmente a forma de conduzir inquéritos policiais. Hoje, praticamente tudo é feito em meio eletrônico, exigindo do Escrivão de Polícia Federal atribuições muito mais amplas que aquelas previstas no antigo modelo “cartorial”

Outro ponto crucial é a integração e a eficiência geradas pela unificação ou reestruturação, uma vez que a atual fragmentação de funções pode ser otimizada, trazendo respostas mais céleres e qualificadas à sociedade.

Também é importante observar o movimento nacional das polícias civis, onde diversas leis orgânicas de polícias civis nos estados já preveem a unificação de cargos e a extinção da figura do escrivão tradicional

Manter o cargo de Escrivão de Polícia Federal sem essas atualizações gera um descompasso entre a Polícia Federal e outras instituições de polícia judiciária, que caminham para uma configuração mais moderna, capaz de enfrentar os desafios da criminalidade contemporânea.

A ANEPF, por sua vez, tem batalhado intensamente para promover essas mudanças. A associação enviou ofícios, participou de reuniões com a Direção-Geral e a Direção de Gestão de Pessoal da PF, bem como com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), reforçando que a criação do OPF — seja por unificação ou transformação das atribuições — pode trazer maior efetividade e reconhecimento ao trabalho realizado pelos escrivães.

A proposta não apenas valoriza os Escrivães de Polícia Federal, mas fortalece toda a estrutura institucional. Em tempos em que a digitalização e a eficiência do serviço público são cada vez mais exigidas, a unificação do cargo ou a sua modernização tornam-se indispensáveis para assegurar que a Polícia Federal acompanhe essas tendências e ofereça um serviço à altura das demandas sociais.

Leia a matéria completa no portal Metrópoles e compartilhe essa pauta com os colegas. Quanto mais gente engajada, maiores as chances de conquistarmos a modernização que todos esperam. "Juntos somos mais fortes", dizem até colegas de outros cargos.

Confira a matéria na íntegra aqui: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/associacao-de-policiais-federais-defende-unificacao-de-cargos-entenda