sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Vice-presidente da Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal, que também é Vice-Presidente do SINDPOLF/SP, reúne-se com a Corregedora-Regional da Polícia Federal em São Paulo



A Corregedora Regional da Superintendência Regional de Polícia Federal em São Paulo, a Delegada de Polícia Federal Katia Cristina Gonçalves Grande, recebeu em seu gabinete o Vice-Presidente da Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal, que também é Vice-Presidente do Sindicato dos Policiais Federais em São Paulo, Marcelo Varela, no dia 17/09/2020.

O Vice-Presidente, que é Escrivão de Polícia Federal e atua na área de polícia judiciária, levou à Corregedora temas trazidos pelos colegas Escrivães de todo o Brasil que também atuam na mesma área, sobretudo no tocante às questões mais urgentes relativas à substituição do sistema de polícia judiciária.

A Corregedora se demonstrou receptiva com relação aos problemas e preocupações apontados pelos filiados do SINDPOLF/SP e da ANEPF, e se comprometeu a endereçá-los de acordo com as possibilidades, inclusive submetendo alguns deles ao Corregedor-Geral em Brasília, se necessário for.

Após a reunião, em 22/09/2020, o Sindicato dos Policiais Federais em São Paulo protocolou ofício para formalizar uma das principais demandas tratadas na ocasião.

Trata-se das constantes dificuldades que especialmente os Escrivães de Polícia Federal têm enfrentado com o Sistema ePol, plataforma digital de inquéritos eletrônicos da Polícia Federal. Com profundidade de detalhes, o ofício apresentado pelo SINDPOLF/SP cobrou a solução das eventuais falhas e esclareceu as principais adversidades apontadas pelos profissionais em relação ao sistema, dentre as quais, em resumo, são:

  1. O sistema ePol é instável, e por vezes inacessível, apresentando lentidão e erros;
  2. Para eliminar outras possíveis fontes de lentidão, o SINDPOLF/SP sugeriu que seja feita uma avaliação na infraestrutura local de rede e de internet da SR/SP e das delegacias descentralizadas;
  3. As funcionalidades do ePol não estão atendendo às demandas do dia a dia, gerando um maior acúmulo de retrabalhos e tarefas redundantes aos escrivães, inclusive necessitando recorrer a outros sistemas;
  4. O SINDPOLF/SP solicitou que o sistema SISCART não seja descontinuado enquanto o ePol não estiver funcionando com as devidas correções e adaptações requeridas.

Segundo o Vice-Presidente da ANEPF e do SINDPOLF/SP, Marcelo Varela, as limitações apresentadas pela plataforma, além de dificultarem o trabalho dos policiais, tornam o serviço mais lento e sujeito a erros. “A atividade de polícia judiciária por si só já é volumosa, complexa e minuciosa. Ter que lidar no dia a dia com problemas sistêmicos para a efetivação do trabalho, torna a atividade ainda mais árdua e exaustiva. As complicações com o ePol acabam, até mesmo, originando ou intensificam transtornos inerentes à atividade, gerando ainda mais tensão e ansiedade aos profissionais envolvidos nessas rotinas”, explica.

Para Marcelo, a iniciativa do SINDPOLF/SP é um esforço para tornar o trabalho dos policiais mais fluido, produtivo e eficiente. “É imprescindível contar com funcionalidades que simplifiquem a investigação para obter maior agilidade e segurança aos procedimentos da rotina policial”, evidencia o Vice-Presidente.

São Paulo, 25/09/2020

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Presidente da ANEPF reúne-se com a Diretora de Gestão de Pessoal da Polícia Federal em 15/09/2020


Ontem, dia 15/09/2020, o Presidente da Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal Flavio Werneck reuniu-se com a Diretora de Gestão da Pessoal da Polícia Federal Cecília Silva Franco, na sede da Polícia Federal em Brasília, para tratar de temas do interesse dos nossos associados.

Sobre a questão da instabilidade e lentidão do sistema ePol (que substitui o SISCART), o assunto será repassado à Corregedoria Geral. Também serão tratados dos temas do retrabalho exaustivo e constante gerado aos EPFs (devido à ausência mínima de funcionalidades) e das ineficiências geradas pela burocracia com relação à necessidade de assinatura eletrônica dos DPFs para ofícios relacionados a perícias, por exemplo.

Também foi tratada a questão da crescente insatisfação dos EPFs, que vem sendo demonstrada em todas as pesquisas realizadas entre os colegas nos últimos anos, à luz das possíveis soluções que viriam com uma Lei Orgânica da Polícia Federal, ou com um debate mais acelerado sobre a unificação ou transformação do cargo de EPF, com a transferência das atividades cartorárias menos complexas a Agentes Administrativos, algo que vem sendo tratado também com o SINPEC/PF.

Com relação aos colegas que tomaram posse depois do "Funpresp", a DGP está aguardando uma resposta do Ministério da Economia para saber como proceder tecnicamente nessa mudança de sistema e mudança no valor da cobrança das contribuições previdenciárias. Uma reiteração será feita ao ME sobre o tema.

Diretoria de Comunicação ANEPF

Brasília, 16/09/2020